Cientistas da NeuroRestore anunciaram um avanço na reabilitação de pacientes com paralisia, combinando estimulação elétrica da medula espinhal com robótica assistiva. A abordagem promete melhorias significativas na mobilidade de pessoas com lesões medulares, oferecendo novas perspectivas de tratamento.
Diferente das terapias convencionais, que utilizam apenas dispositivos robóticos para auxiliar o movimento, a nova tecnologia inclui um estimulador implantado que replica sinais naturais do sistema nervoso. Sensores sem fio monitoram os movimentos do paciente e ajustam a intensidade da estimulação elétrica em tempo real, otimizando a resposta muscular.
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Em um estudo com cinco participantes, a técnica demonstrou resultados promissores. Além de ativar músculos imediatamente, os voluntários conseguiram manter melhorias nos movimentos voluntários mesmo após o término da estimulação, indicando um potencial de recuperação a longo prazo.
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Pesquisadores seguem acompanhando a evolução dos pacientes e estudando formas de ampliar o uso da tecnologia, que pode representar um avanço significativo na reabilitação de pessoas com paralisia.