Pesquisadores do Programa de Oncobiologia da UFRJ investigaram os efeitos das frequências sonoras sobre células cancerígenas. O estudo revelou que uma exposição de 30 minutos a essas frequências resultou na morte de aproximadamente 20% das células MCF-7, associadas ao câncer de mama. Essa abordagem inovadora sugere que os sons podem se tornar uma alternativa menos agressiva em comparação com métodos tradicionais, como a radioterapia.
++ Você sabia? Existe uma aranha que se parece com um biscoito oreo
Embora a proposta pareça inusitada, a pesquisa busca opções menos tóxicas e potencialmente mais eficazes para o tratamento do câncer. Em vez de depender exclusivamente da radioterapia, os cientistas consideram a possibilidade de utilizar frequências sonoras como um método complementar. Estudos anteriores já demonstraram que vibrações específicas afetam células vivas, alterando sua estrutura e funcionamento.
A hipótese central do estudo sugere que as vibrações sonoras podem modificar o comportamento das células tumorais. Essa interferência poderia comprometer sua sobrevivência e até mesmo induzir a morte celular. Experimentos anteriores já registraram fenômenos similares, nos quais determinadas frequências causaram reações inesperadas em estruturas celulares.
++ Hungria discute proposta para proibir Parada do Orgulho LGBTQ+
É importante destacar que a pesquisa foi realizada em ambiente laboratorial, utilizando células isoladas. Até o momento, não há evidências concretas de que a música, como a de Beethoven, possa substituir tratamentos médicos tradicionais. No entanto, esses achados ampliam as possibilidades de explorar o impacto das frequências sonoras na saúde, abrindo caminho para novos estudos na área.