Policiais do 15º Batalhão realizavam patrulhamento no bairro de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), quando abordaram um homem em atitude suspeita. O detalhe que mais chamou a atenção foi a tornozeleira eletrônica em sua perna. No entanto, ao consultarem os registros policiais, não encontraram seu nome nos cadastros oficiais.
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Durante a revista, um dos agentes percebeu algo incomum no dispositivo. Após uma análise mais detalhada, confirmou-se que a tornozeleira era falsa. Questionado sobre o motivo de usá-la, o homem afirmou que o acessório ajudava a chamar a atenção das mulheres. Segundo ele, o objeto transmitia uma imagem de respeito.
Nos últimos tempos, o uso de tornozeleiras eletrônicas falsificadas tem ganhado espaço nas redes sociais. Para alguns, elas se tornaram um símbolo de ostentação em festas e até mesmo um item de “luxo”. Essa tendência, embora inusitada, desperta debates sobre a influência da cultura digital na construção de aparências e status.
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Como o dispositivo não representava risco nem causava danos a terceiros, os policiais liberaram o homem após a abordagem. O caso, no entanto, reforça a necessidade de atenção às novas práticas sociais e aos impactos das redes na percepção de imagem e poder.