Aranha-pavão dança para atrair a fêmea, mas risco de morte é alto; entenda

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A aranha-pavão, do gênero Maratus, atua como uma artista da natureza. Nativa da Austrália, essa pequena criatura não passa de 5 mm. Além disso, ela encanta os cientistas com suas danças vibrantes e coloridas, essenciais para o acasalamento.

Os machos buscam atrair fêmeas ao realizar danças elaboradas. Eles se movem de um lado para o outro, como um siri. Durante essa performance, agitam as patas e vibram o abdômen. Sua cauda colorida chacoalha em sincronia com os movimentos.

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Esse ritual de “namoro” demonstra habilidade. Contudo, é também uma questão de vida ou morte. Se a dança não agradar à fêmea, ela pode devorar o macho. Além disso, as fêmeas usam estratégias para avaliar os pretendentes. Por exemplo, elas imitam o comportamento de machos rivais, confundindo-os. Se estiverem famintas, elas transformam os machos em presa, descreveu a revista científica Discover Magazine.

Os machos apresentam cores vibrantes e exuberantes. Já as fêmeas possuem tonalidades mais discretas. Essa diferença de coloração e tamanho é comum nas aranhas-pavão, pois os machos são menores que as fêmeas.

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O gênero Maratus é diverso. Novas espécies aparecem constantemente. A primeira identificada foi a Maratus volans, documentada em 1874 pelo reverendo Octavius Pickard-Cambridge. Desde então, pesquisadores catalogaram várias outras espécies, cada uma com particularidades em cor, tamanho e habitat na Austrália.

Outras curiosidades sobre a aranha-pavão

Essas aranhas pertencem à família Salticidae, conhecidas como aranhas-saltadoras. Um traço notável é a habilidade de saltar até 30 vezes seu tamanho. Isso as torna ágeis tanto na caça quanto na fuga de predadores. Em vez de tecer teias, elas caçam ativamente, aproximando-se de suas presas e saltando sobre elas.

Embora sejam peçonhas, sua toxina não representa risco para humanos ou animais de estimação. Ela atua apenas em suas pequenas presas.

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