O consumo excessivo de frutose — comum em dietas com alto teor de alimentos ultraprocessados — altera a forma como o intestino responde à glicose, em que aumenta a absorção desse açúcar e compromete o controle da glicemia.
++ Baba Vanga e a profecia que intriga o mundo em 2025
Segundo um estudo publicado na revista Molecular Metabolism, por pesquisadores da Université Laval (Ulaval), do Canadá, e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), esses efeitos observados em camundongos precedem a intolerância à glicose e o acúmulo de gordura no fígado, dois fatores ligados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.
No estudo, camundongos foram alimentados durante sete semanas com uma dieta em que 8,5% da energia vinha da frutose — proporção considerada elevada, mas ainda próxima do consumo humano médio. Em três dias, os animais apresentavam um aumento na capacidade do intestino de absorver glicose, antes mesmo do surgimento da intolerância à glicose.
++ Poeira de Marte pode ser uma ameaça à saúde dos astronautas
Quatro semanas depois, a glicose não era eficientemente removida do sangue foi observado um acúmulo de gordura no fígado — a condição que pode evoluir para quadros mais graves, como a cirrose.