








Um estudo científico recente revelou algo importante sobre a possibilidade de vida na maior lua de Saturno, Titã: caso realmente exista, será em quantidades muito pequenas, de apenas alguns quilos.
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Titã é a maior lua de Saturno e tem um ambiente relativamente propício para abrigar vida extraterrestre. Mesmo sendo frio, a atmosfera é rica em nitrogênio, hidrocarbonetos e aerossóis orgânicos que poderiam dar início a uma química orgânica. Além disso, ela abriga lagos cheios de etano e metano, e há evidências de um oceano subterrâneo de quase 500 km de profundidade aquecido por atividade hidrotermal.
Os pesquisadores constaram que, se realmente houver vida por lá, ela será microbiana e muito exótica. Os produtos orgânicos presentes na lua podem ser capazes de gerar vida extraterrestre, mas é provável que isso aconteça no oceano subterrâneo.
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O estudo testou uma possibilidade envolvendo a fermentação da molécula orgânica glicina, um aminoácido simples e que não precisa de oxigênio para fermentar. O trabalho concluiu que não há comida suficiente para que os micróbios se alimentem no oceano subterrâneo de Titã. Se há vida extraterrestre por lá, ela está presente em uma quantidade muito pequena, de alguns quilos no máximo.