Em 2010, o norte-americano Jerry Douthett, morador do estado de Michigan, teve a vida salva de forma improvável. Durante uma noite aparentemente comum, seu cachorro Kiko mordeu e arrancou o dedão do seu pé enquanto ele dormia. Embora parecesse um acidente estranho, o gesto revelou um problema de saúde mais grave.
Pouco depois do incidente, Jerry buscou atendimento médico e recebeu dois diagnósticos preocupantes. Além de uma infecção grave no dedo, os médicos identificaram um caso avançado e até então desconhecido de diabetes tipo 2. Conforme explicou a equipe de saúde, a infecção já comprometia parte do tecido e poderia ter se espalhado rapidamente.
Rosee, esposa de Jerry e enfermeira registrada, havia alertado o marido diversas vezes sobre a necessidade de procurar ajuda. Ainda assim, ele adiou a consulta por meses. Somente após a mordida, e já no hospital, os médicos realizaram a amputação do restante do dedo e iniciaram o tratamento para a diabetes.
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Apesar do susto, Jerry reconheceu a importância da atitude instintiva do cão. Segundo ele, o animal sentiu que havia algo errado e agiu por impulso. Assim, um ato de sobrevivência acabou revelando uma condição silenciosa e potencialmente letal. Desde então, Kiko passou a ser considerado não apenas um companheiro fiel, mas também um verdadeiro herói doméstico.