Na última semana, os Estados Unidos voltaram a enfrentar uma onda de estocagem doméstica, comportamento que havia se popularizado durante a pandemia de Covid-19. A retomada desse hábito coincidiu com a implementação de novas tarifas comerciais anunciadas pelo ex-presidente Donald Trump, em resposta às retaliações econômicas promovidas especialmente pela China.
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Assim que as medidas entraram em vigor, consumidores norte-americanos começaram a comprar itens variados em grandes quantidades. Além de alimentos comuns, como café, muitos estocaram produtos menos essenciais, incluindo fragrâncias, ração para gatos e até vestidos de noiva. A lógica por trás dessa corrida às prateleiras envolve o receio de aumentos expressivos nos preços.
Conforme destacou o jornal The Washington Post, grande parte da população busca proteger o próprio orçamento diante de um cenário econômico instável. Embora os produtos acumulados nem sempre atendam às necessidades básicas, os consumidores demonstram preocupação com a possibilidade de escassez e inflação, o que reforça a urgência em garantir preços mais baixos enquanto ainda estão disponíveis.
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Esse fenômeno, embora recente, ecoa práticas já vistas em 2020, quando o medo do desconhecido levou milhões de pessoas a esvaziar prateleiras em todo o país. Agora, impulsionados por tensões geopolíticas e econômicas, muitos voltam a encher suas despensas, tentando antecipar as consequências de uma possível nova crise.