Empresa que reviveu lobo-terrível mira em desfazer a extinção do tigre, mamute e dodô

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A empresa norte-americana Colossal Biosciences chamou atenção recentemente ao anunciar uma meta ousada: reviver espécies extintas por meio da engenharia genética. Com sede nos Estados Unidos, a companhia aposta em tecnologias avançadas para reverter perdas ocorridas há milênios.

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Apesar dos riscos e desafios, a proposta atraiu o interesse de cientistas e ambientalistas ao redor do mundo. A promessa de restaurar animais que desapareceram da Terra representa, além de um feito científico, uma possibilidade concreta de reequilíbrio ecológico.

Entre os projetos mais adiantados da empresa está a reintrodução do lendário lobo-terrível, extinto há cerca de 12 mil anos. A iniciativa, anunciada na última segunda-feira, busca recriar o animal com base em DNA recuperado de fósseis preservados.

Segundo os idealizadores, o objetivo não é apenas clonar o animal, mas também adaptá-lo ao mundo atual, preservando ao máximo suas características originais.

Além do lobo-terrível, a Colossal planeja ressuscitar outras espécies emblemáticas. Entre elas estão o mamute-lanoso, o icônico dodô e o tigre-da-Tasmânia, todos extintos há séculos. Cada um desses animais representa um elo perdido nos ecossistemas que habitavam, o que torna sua possível volta ainda mais significativa.

Conforme divulgado pelo site oficial da empresa, esses esforços pretendem unir ciência de ponta com responsabilidade ambiental. A ideia é não apenas reviver espécies, mas também reconstruir habitats e recuperar funções ecológicas perdidas. Ainda que o projeto desperte entusiasmo, ele também levanta debates éticos e científicos. Afinal, reviver uma espécie vai além da biologia: envolve impactos ambientais, riscos de desequilíbrio e questões sobre os limites da intervenção humana na natureza.

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Mesmo assim, a Colossal Biosciences defende que a desextinção pode se tornar uma poderosa ferramenta de conservação. Para isso, aposta em parcerias com universidades, biólogos e instituições de pesquisa ao redor do mundo. Em suma, o trabalho da Colossal abre uma nova fronteira no campo da biotecnologia — uma que transforma antigas perdas em possibilidades futuras.

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