Isaac Newton, nascido em 1643, escolheu um caminho de reclusão e total dedicação ao conhecimento. Ao longo de sua vida, nunca se casou nem demonstrou interesse por envolvimentos afetivos. De forma deliberada, evitou vínculos pessoais, preferindo concentrar-se apenas em suas descobertas.
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Em 1665, um surto de peste bubônica assolou a Inglaterra, obrigando universidades a fecharem as portas. Newton, então com pouco mais de 20 anos, retirou-se para o campo. Nesse período de isolamento, longe do ambiente acadêmico, formulou teorias fundamentais para a física e a matemática — entre elas, os princípios do cálculo e as leis do movimento.
Apesar de seu sucesso, Newton manteve uma disciplina implacável. Em 1696, assumiu o comando da Casa da Moeda britânica, mas não reduziu seu ritmo de trabalho. Pelo contrário, dormia pouco, exigia perfeição e prosseguia com o mesmo rigor que o acompanhou desde jovem. Ademais, evitava distrações sociais e mantinha o foco absoluto em suas funções.
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Ao longo das décadas, não surgiram registros de romances ou interesses sentimentais. Até sua morte, em 1727, Newton manteve-se fiel ao mesmo estilo de vida reservado. Seu único compromisso duradouro foi com o avanço da ciência, à qual entregou, incansavelmente, cada momento de sua trajetória.
