Já percebeu que, ao procurar um endereço ou estacionar, você tende a abaixar o volume do rádio? Isso não é apenas hábito. Existe uma explicação científica por trás dessa atitude comum, e ela está ligada à forma como o nosso cérebro processa informações.
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Nos momentos que exigem foco intenso, como estacionar ou ler placas no trânsito, nossa mente entra em estado de alerta. Essas tarefas demandam atenção total e decisões rápidas, o que aumenta a chamada carga cognitiva. Essa carga representa o esforço mental necessário para processar estímulos e tomar decisões. Sons altos, por exemplo, competem por atenção e podem sobrecarregar o cérebro, dificultando a concentração. Além disso, nosso cérebro funciona como um sistema com recursos limitados. Quando tentamos fazer muitas coisas ao mesmo tempo, ele alterna entre tarefas em alta velocidade, dando a falsa sensação de que conseguimos “multitarefas”.
Por outro lado, ao eliminar distrações como o som, reduzimos os estímulos externos e facilitamos o trabalho cerebral. Assim, conseguimos nos concentrar melhor e executar ações com mais precisão e segurança. O sistema nervoso central — formado pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal — é o responsável por esse controle. Ele coordena pensamentos, movimentos, emoções e regula funções vitais, como respiração e batimentos cardíacos.
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Portanto, ao procurar uma vaga, seu cérebro está processando distância, movimento, visão, som e tomada de decisão, tudo ao mesmo tempo. É muita informação em pouco tempo. Abaixar o volume do som ao estacionar ou buscar um endereço é uma forma natural de aliviar a carga mental. Essa simples atitude ajuda o cérebro a se concentrar melhor e melhora nossa resposta em situações que exigem atenção total.