Quase 30 anos após o início de um dos casos mais sombrios do estado de Nova York, autoridades confirmaram a identidade da mulher que ficou conhecida como “Peaches”, apelido dado por causa de uma tatuagem com o desenho de um pêssego. O nome verdadeiro da vítima, segundo anúncio oficial feito nesta quarta-feira, é Tanya Denise Jackson, ex-integrante das Forças Armadas americanas.
Tanya tinha 26 anos quando foi assassinada e teve o corpo esquartejado. Partes de seus restos mortais foram encontrados dentro de um contêiner em junho de 1997, numa área isolada do Parque Estadual de Hempstead Lake. Por anos, seu nome permaneceu desconhecido — até que, em 2024, testes de genealogia genética permitiram às autoridades solucionarem o enigma.
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O caso se tornou ainda mais impactante ao revelar um elo trágico: os restos mortais de Tatiana Marie Dykes, filha de Tanya, foram encontrados anos depois durante buscas em Gilgo Beach, local já marcado por uma série de assassinatos em série ocorridos entre os anos 1990 e 2010. A confirmação de que Tatiana era filha de “Peaches” só foi possível por meio de análise de DNA em 2015.
Segundo a polícia, Tanya era natural do Alabama e vivia no Brooklyn, onde atuava como assistente médica. Embora as identificações tenham sido feitas no início deste ano, a informação só foi divulgada agora para não comprometer etapas da investigação, que continua em andamento.
Apesar da prisão de Rex Heuermann em 2023, suspeito por outros crimes ocorridos em Gilgo Beach, os investigadores afirmam que não há evidências, até o momento, de que o caso de Tanya e sua filha esteja ligado ao mesmo autor.
O pai da criança foi localizado e tem colaborado com os investigadores, embora seu envolvimento direto ainda não tenha sido confirmado.
As autoridades oferecem uma recompensa de 25 mil dólares a quem fornecer informações que ajudem a levar o responsável à justiça. A reabertura do caso, agora com a identidade da vítima conhecida, reacende esperanças de que o desfecho desse crime brutal esteja mais próximo.
