Vaticano mantém tradição centenária ao escolher vinho espanhol para celebrações litúrgicas

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Com a recente morte do Papa Francisco, os costumes do Vaticano voltaram a despertar interesse, especialmente em torno de práticas tradicionais como a escolha do vinho utilizado em cerimônias religiosas.

Fiel às normas estabelecidas desde o Concílio de Florença, no século XV, o Vaticano utiliza exclusivamente vinhos litúrgicos — bebidas elaboradas apenas com uvas maduras, livres de aditivos e com teor alcoólico inferior a 18%. A exigência preserva o caráter sagrado da Eucaristia e reforça a importância da pureza na liturgia católica.

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Embora Itália, França e Espanha sejam referências mundiais em vinicultura, é do norte espanhol, na região de Rioja, que vem o vinho atualmente servido na Santa Sé. A vinícola Heras Cordón, escolhida ainda no pontificado de João Paulo II, em 2001, permanece como fornecedora oficial, tradição que foi mantida por Bento XVI e pelo Papa Francisco.

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Curiosamente, apesar de sua pequena população, o Vaticano figura entre os líderes mundiais no consumo per capita de vinho. Um levantamento do Instituto do Vinho da Califórnia revelou que, em 2012, a média era de 74 litros por habitante, o equivalente a cerca de 98 garrafas anuais por pessoa.

Assim, entre fé e tradição, o vinho que acompanha as missas no coração da Igreja Católica simboliza séculos de história e a continuidade de práticas cuidadosamente preservadas.

 

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