Se você já foi picado por uma abelha ou vespa, pode ter achado que o ataque foi sem motivo. No entanto, esses insetos só atacam quando se sentem ameaçados. Eles vivem em sociedades organizadas e, por isso, reagem em grupo. Isso acontece porque, ao picarem, liberam substâncias químicas que alertam os outros membros da colônia.
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Embora existam cerca de 20 mil espécies de vespas, a maioria é solitária e não representa perigo. As mais conhecidas são as sociais, que vivem em colônias complexas. Apenas as fêmeas conseguem picar, pois o ferrão é uma modificação do órgão de postura de ovos. Os machos, por não possuírem esse órgão, não têm ferrão.
Além disso, diferente das abelhas, que perdem o ferrão ao picar, as vespas conseguem atacar várias vezes. Tanto vespas quanto abelhas sociais usam feromônios para se comunicar. Esses feromônios são substâncias químicas capazes de gerar reações coletivas. No caso de um ataque, eles servem como sinal de alerta.
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Portanto, ao se aproximar de um ninho, o risco é maior. Quando uma vespa detecta ameaça e ataca, ela libera um composto que convoca outras para ajudar na defesa. Essa reação em cadeia, explicada pela série Reactions da American Chemical Society, mostra como a química está por trás do comportamento coletivo desses insetos.