O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode provocar diversos problemas de saúde, sendo aponta um novo estudo realizado por pesquisadores da USP e da Universidade Laval, do Canadá.
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De acordo com a pesquisa, uma quantidade de frutose no organismo pode modificar a forma como o intestino responde à glicose, aumentando a absorção desse açúcar e compromete o controle da glicemia.
Esses efeitos precedem a intolerância à glicose e o acúmulo de gordura no fígado, dois fatores ligados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 e da Doença Hepática Gordurosa Associada à Disfunção Metabólica.
Durante o trabalho, camundongos foram alimentados durante sete semanas com uma dieta rica em frutose, e, em apenas três dias, os animais já apresentavam um aumento na capacidade do intestino de absorver glicose, antes mesmo do surgimento da intolerância. A condição pode evoluir para quadros de saúde mais graves, como a cirrose.
Apesar dos efeitos adversos, os camundongos não desenvolveram resistência à insulina nos músculos ou no tecido adiposo., indicando, por sua vez, que o descontrole glicêmico inicial ocorre por alterações no intestino, e não por falha na resposta insulínica periférica.
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Os pesquisadores ainda constataram que o consumo excessivo de frutose eleva os níveis circulantes de GLP-2, hormônio que estimula o crescimento da superfície intestinal e o aumento da absorção de nutrientes. Com bloqueio do receptor desse hormônio (Glp2r) com uma droga, foi possível impedir o aumento da absorção de glicose.