Após duas décadas de operação, o Skype chegou oficialmente ao fim na última segunda-feira, 5 de maio, encerrando a trajetória de uma das plataformas de videochamada mais icônicas do mundo. Criado em 2003, o aplicativo ganhou popularidade rapidamente e foi adquirido pela Microsoft em 2011, por impressionantes US$ 8,5 bilhões. Durante a primeira metade dos anos 2010, o Skype se firmou como a principal ferramenta para chamadas online, tornando-se um verdadeiro marco da comunicação digital.
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Na sua fase de maior sucesso, o serviço chegou a contabilizar cerca de 300 milhões de usuários ativos, além de gerar receitas anuais superiores a US$ 700 milhões. Contudo, esse protagonismo começou a enfraquecer com o avanço de concorrentes como Zoom, FaceTime e WhatsApp.
Enquanto essas novas plataformas se adaptavam rapidamente às mudanças de comportamento dos usuários, o Skype enfrentava dificuldades para manter seu ritmo de inovação. Como resultado, sua base de usuários foi diminuindo ao longo dos anos. Em 2023, restavam apenas 36 milhões de usuários mensais.
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Agora, a Microsoft concentra seus esforços no Teams, ferramenta que integra seu ecossistema corporativo e representa a principal aposta da empresa para o futuro das comunicações digitais. Apesar de sua saída definitiva, o Skype permanece como um símbolo importante da transição para a era das chamadas por internet. Seu legado ainda ecoa na forma como nos conectamos hoje — seja para trabalhar, estudar ou manter contato com pessoas queridas ao redor do mundo.