Um novo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o local de nascimento de uma pessoa pode influenciar sua saúde e expectativa de vida.
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A pesquisa em questão aponta que os fatores sociais, econômicos e estruturais — como moradia, acesso à educação, emprego digno e serviços públicos — são determinantes para a saúde, e que as desigualdades persistem tanto em países ricos quanto pobres.
Segundo o estudo, populações que vivem em situação de desvantagem social ou enfrentam discriminação, como povos indígenas, possuem menor expectativa de vida mesmo em países desenvolvidos. As crianças nascidas em países de baixa renda possuem 13 vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que as nascidas em países ricos.
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O relatório também alerta que os compromissos selados em 2008 para redução da disparidades em saúde até 2040 estão longe de serem alcançados, visto que quase dois milhões de vidas infantis poderiam ser salvas anualmente caso houvesse equidade entre os grupos mais ricos e mais pobres dos países de baixa e média renda.