No último domingo, 11 de maio, Vladimir Putin, presidente da Federação Russa, sugeriu um encontro direto com representantes da Ucrânia para a próxima quinta-feira, 15 de maio , em território turco. O objetivo da proposta é retomar o diálogo diplomático e buscar uma solução para o conflito, iniciado em fevereiro de 2022. Volodimir Zelenski, presidente da Ucrânia, sinalizou positivamente à iniciativa.
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Durante a madrugada de domingo (horário de Moscou), o Kremlin divulgou um comunicado oficial: “Propomos que os representantes de Kiev retornem à mesa de negociações já nesta quinta-feira, em Istambul”, afirmou Putin.
Embora a iniciativa represente um avanço significativo desde o início da ofensiva militar russa — considerada o mais grave confronto entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis, nos anos 1960 —, ainda há muitos obstáculos. A desconfiança entre as partes e a ausência de garantias concretas seguem dificultando uma solução definitiva.
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Até o momento, Moscou tem demonstrado pouca disposição para concessões. No entanto, Putin destacou que os diálogos precisam ocorrer sem exigências prévias, indicando que qualquer acordo deve partir de uma base neutra. Essa postura visa facilitar o avanço das negociações sem condicionar o processo a interesses antecipados.
