Pesquisas recentes em Jerusalém revelaram novas evidências sobre o possível local onde Jesus Cristo teria sido enterrado. As escavações ocorreram na Igreja do Santo Sepulcro, situada na Cidade Velha, e indicam características que coincidem com os relatos do Evangelho de João.
Segundo o texto bíblico, próximo ao local da crucificação havia um jardim, onde se encontrava um túmulo novo, ainda não utilizado. Análises de amostras de solo retiradas da área detectaram vestígios de oliveiras e parreiras — elementos que sustentam a existência de um jardim há mais de dois mil anos. Esses achados fortalecem a hipótese de que a narrativa evangélica pode ter base em dados geográficos reais.
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As investigações arqueológicas começaram em 2022, como parte de um amplo projeto de restauração. A iniciativa foi aprovada pelas três principais instituições religiosas responsáveis pela igreja: o Patriarcado Ortodoxo, a Custódia da Terra Santa e o Patriarcado Armênio.
Além das escavações, a equipe substituiu o piso da basílica, cuja maior parte datava do século XVIII. Esta reforma representa a primeira grande renovação desde 1808 e foi cuidadosamente conduzida para preservar o valor histórico e espiritual do local.
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O jornal The Times of Israel divulgou os resultados da pesquisa, reacendendo debates sobre a localização exata do sepultamento de Jesus. Embora as descobertas não confirmem de forma definitiva o local do túmulo, elas representam um avanço significativo ao unir ciência arqueológica e fé cristã em torno de um dos pontos mais sagrados da tradição cristã.
Assim, a união entre tecnologia moderna, estudos científicos e tradição religiosa amplia a compreensão histórica sobre os últimos momentos da vida de Jesus e o impacto duradouro de sua trajetória.