Teoria da relatividade de Einstein pode explicar movimentos de Óvnis, diz ex-diretor do Pentágono

Data:

Fenômenos Anômalos Não Identificados — os famosos Óvnis — podem ter uma explicação que passa pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein. É o que defende Luis Elizondo, ex-diretor do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) do Pentágono, em seu livro Iminente – Os bastidores da caçada do Pentágono a Óvnis, recém-lançado no Brasil pela editora Harper Collins.

Na obra, Elizondo afirma que os movimentos “impossíveis” observados em UAPs (sigla atual usada pelo governo dos EUA) — como mudanças bruscas de direção, acelerações instantâneas e ausência de qualquer propulsão visível — podem ser explicados pelo uso de dobras no espaço-tempo, conceito que é um dos pilares da relatividade geral de Einstein.

“Foi apenas com Einstein que aprendemos que a gravidade é muito mais do que uma força de atração: é uma dobra no próprio espaço-tempo”, destaca o autor.

++ Poema racista de John Lennon será leiloado nos Estados Unidos

Viagens em ‘bolhas de realidade’
De acordo com Elizondo, os UAPs poderiam criar “bolhas” no espaço-tempo, onde as leis físicas se comportam de maneira diferente. A teoria encontra respaldo em pesquisas do físico Harold “Hal” Puthoff, que defende que esse tipo de distorção extrema permitiria, por exemplo, que o tempo fluísse de forma distinta dentro da bolha — abrindo caminho para velocidades e manobras que seriam inalcançáveis com a tecnologia humana atual.

“Sabemos que o espaço-tempo é flexível, e em alguns casos extremos, como buracos negros, pode ser inimaginavelmente espremido e distorcido”, afirma Elizondo.

Relação com água e energia nuclear
O ex-diretor também aponta que os registros militares demonstram uma curiosa correlação entre UAPs e grandes corpos d’água ou instalações nucleares. “UAPs e água são como waffles e xarope de bordo: onde está um, está o outro”, escreve. Segundo ele, muitos dos avistamentos ocorrem próximos a embarcações com propulsão atômica ou áreas de teste nuclear.

++ Medalhão com suposto fio de cabelo branco de Maria Antonieta é leiloado por R$ 47 mil

Operação secreta
O livro ainda revela que o AATIP chegou a planejar uma operação secreta, chamada “Operação Intruso”, com o objetivo de atrair UAPs. A proposta envolvia reunir ogivas nucleares e embarcações em uma região do Atlântico, simulando uma “pegada nuclear” capaz de chamar a atenção desses objetos. Dispositivos avançados de monitoramento seriam acionados para tentar coletar o máximo de dados possível.

A obra de Elizondo traz à tona não apenas teorias científicas ousadas, mas também detalhes inéditos sobre os bastidores do interesse militar em Óvnis — mostrando que o tema, antes restrito à ficção científica, está cada vez mais inserido em discussões de segurança e física moderna.

 

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Compartilhe:

Newsletter

spot_imgspot_img

Popular

Leia mais
Veja também

Descoberta de novo planeta anão além de Plutão desafia teoria do Planeta Nove

Astrônomos japoneses anunciaram a descoberta de um novo planeta...

Último episódio de “Chespirito” reacende polêmica com Florinda Meza e gera críticas ao retrato de Bolaños

A série Chespirito: Sem Querer Querendo, produzida pela HBO...

Ladrão invade quarto oito vezes e vigia mulher dormindo nua por meia hora na Espanha

Um caso perturbador de invasão domiciliar está sendo investigado...

Tripulante do maior cruzeiro do mundo morre após cair no mar durante viagem nas Bahamas

Um tripulante do Icon of the Seas, maior navio...