Um novo estudo mostrou que 62% da população brasileira ficariam muito ou preocupados com o diagnóstico de esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado.
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De acordo com dados divulgados por uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha em parceria com a farmacêutica Novo Nordisk, 61% dos entrevistados nunca fizeram ou não sabem quais exames detectam essa condição.
A gordura no fígado, para quem não sabe, aumenta o risco de doenças do coração e de tumores malignos e, se não tratada, podendo reunir complicações graves de saúde, como cirrose hepática e câncer de fígado. Em casos avançados da doença, o transplante pode se tornar uma necessidade.
“A discrepância nos dados revela uma lacuna alarmante entre o conhecimento sobre os riscos e a falta de ação preventiva”, comenta Priscila Mattar, endocrinologista e vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil. “A pesquisa joga luz sobre os desafios enfrentados pela população brasileira em relação às doenças crônicas, reforçando a importância de ampliar o conhecimento e conscientizar que qualquer nível de gordura no fígado já é um sinal de alerta para a saúde”, explica.
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Estudos apontam que a prevalência de esteatose hepática em pessoas com obesidade pode variar de 37% a 95%, chegando a atingir picos em casos de obesidade grau 3. Mas, dados do Datafolha revelam um cenário preocupante de diagnóstico: apenas 7% receberam um diagnóstico formal de gordura no fígado.