Um estudo publicado no National Bureau of Economic Research nos EUA reacendeu velhos estereótipos sobre a atratividade física. Os pesquisadores descobriram que pessoas consideradas “bonitas” jogam menos videogame do que aquelas rotuladas como “feias”. O conceito de “atratividade física” foi utilizado para sustentar essa tese, embora, vale ressaltar, não tenha sido claramente definido.
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Além disso, os autores se basearam em dados do American Add Health Study, que investiga a saúde e o bem-estar de adolescentes e adultos. Segundo a pesquisa, os adultos atraentes têm mais amigos, o que torna jogar videogame “mais caro” em termos de oportunidades sociais. Isso também se aplica aos adolescentes, pois aqueles que são fisicamente atraentes passam menos tempo jogando durante a semana.
O estudo apresenta, portanto, duas conclusões principais. Primeiramente, tanto adolescentes quanto adultos bonitos socializam mais, resultando em menos tempo dedicado aos jogos. Em segundo lugar, pessoas consideradas menos atraentes podem criar identidades virtuais mais atraentes nos jogos, aproveitando o anonimato do ciberespaço.
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Os autores afirmam que a natureza do estudo oferece evidências de causalidade. No entanto, é importante observar que a correlação não implica causalidade. A ideia de que “feios jogam mais” reforça estereótipos prejudiciais. Portanto, é fundamental abordar essa questão com cuidado para não perpetuar preconceitos.