Detalhes inéditos acerca da investigação de objetos voadores não identificados (OVNIs) pela Força Aérea Brasileira (FAB) no final da década de 1970 foram reveladas por Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono.
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Em entrevista recente, concedida à CNN, ele opinou acerca do que teria levado o governo brasileiro a silenciar as conclusões da Operação Prato, realizada entre 1977 e 1978 na ilha de Colares, no Pará.
Elizondo, que liderou o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, detalha em seu livro, ‘Iminente — Os bastidores da caçada do Pentágono a ÓVNIs’, os bastidores da missão brasileira. Segundo ele, fatores geopolíticos do período da Guerra Fria influenciaram diretamente a decisão do Brasil de não dar continuidade aos estudos sobre as luzes e aparições registradas no Marajó.
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De acordo com Elizondo, a Ditadura Militar (1964-1985) optou por cautela, evitando proporcionar publicidade aos incidentes por receio de que os OVNIs fossem, na verdade, tecnologias secretas de outras potências — como Estados Unidos ou União Soviética. “Talvez uma dessas tecnologias fosse uma tecnologia secreta americana acidentada ou uma tecnologia secreta russa acidentada”, explicou o ex-oficial.