Na quarta-feira de ontem, 28 de maio, Elon Musk — atualmente o homem mais rico do mundo — surpreendeu ao anunciar seu desligamento da administração de Donald Trump. Até então, o bilionário liderava a controversa iniciativa conhecida como Doge, sigla para Departamento de Eficiência Governamental.
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Durante sua gestão, o programa foi marcado por medidas de austeridade fiscal severas. Entre os principais alvos dos cortes estavam políticas públicas voltadas à diversidade e os recursos da Usaid, a agência norte-americana responsável por cooperação internacional. Assim, a condução de Musk atraiu críticas dentro e fora dos Estados Unidos.
O anúncio da renúncia trouxe uma reviravolta inesperada ao cenário político. Afinal, sua presença no alto escalão vinha gerando intensos debates sobre os rumos da gestão Trump e os limites da influência empresarial sobre o governo.
Logo, a decisão de Musk reacende discussões sobre o equilíbrio entre eficiência fiscal e responsabilidade social — um dos pontos mais sensíveis da atual agenda política norte-americana.