Pesquisadores da ETH Zurich desenvolveram uma tecnologia inovadora que promete transformar a forma como lidamos com a saúde das mulheres. A ideia, além de simples, é ousada: converter absorventes comuns em exames clínicos que podem ser interpretados diretamente pelo celular.
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A inovação utiliza tiras com biossensores integrados ao tecido dos absorventes. Esses sensores detectam marcadores biológicos presentes no sangue menstrual, permitindo identificar sinais precoces de doenças como endometriose e câncer de ovário — de maneira não invasiva, prática e com custo reduzido.
Além disso, a ferramenta conta com o apoio da inteligência artificial, que interpreta os dados em tempo real. Dessa forma, elimina-se a necessidade de análises laboratoriais, tornando o processo mais ágil e acessível para milhões de mulheres em diferentes contextos sociais e econômicos.
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Atualmente, cerca de 1,8 bilhão de pessoas menstruam no mundo. Portanto, essa proposta representa um passo importante rumo à medicina de precisão voltada ao público feminino — uma abordagem mais conectada, personalizada e sustentável. Ainda que esteja em fase de desenvolvimento, a tecnologia já aponta para um futuro onde o cuidado com a saúde feminina será mais democrático e eficiente.
