A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a circulação de três marcas de café adulterado, considerado fora dos padrões de qualidade da indústria por conter um material impróprio para o consumo, que pode causar contaminação pela substância ocratoxina A (OTA).
++ Pai presenteia a filha de 3 anos com flores pela primeira vez e reação encanta a internet
De acordo com a Embrapa, a ocratoxina A (OTA) é uma toxina produzida por fungos dos gêneros Aspergillus, sendo classificada como um metabólito secundário tóxico e está entre as micotoxinas mais preocupantes devido aos seus efeitos nocivos à saúde humana e animal.
A Anvisa proibiu três marcas de “café fake” de fabricarem e venderem “pó para preparo de bebida sabor café”. Além disto, proibiram propagandas das marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial. A decisão foi tomada após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria para consumo humano.
Agora, todos os lotes esses produtos deverão ser recolhidos. E os já adquiridos precisam ser descartados. As marcas em questão já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no final de março. Além da toxina, os produtos apresentavam resquícios estranhos e impurezas acima do permitido pela legislação brasileira.
++ Elefante ajuda gazela a sair de lago e cena emociona internautas
Ainda foram identificadas irregularidades na rotulagem. As marcas informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas utilizavam ingredientes de qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos. Por isso, são conhecidos como “café fake”.