Uma empresa alemã chamou atenção ao apresentar um robô humanóide que realiza apresentações de pole dance durante eventos como a feira CEBIT. Desenvolvido com peças reaproveitadas, o autômato executa movimentos coreografados que misturam tecnologia avançada e entretenimento visual, oferecendo uma performance incomum.
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Mais do que uma exibição curiosa, o projeto — semelhante ao do britânico Giles Walker, exibido na CES de Las Vegas — utiliza a dança no poste como uma provocação. A presença de câmeras nos robôs transforma os espectadores em “voyeurs mecânicos”, o que levanta reflexões importantes sobre vigilância, privacidade e o papel da tecnologia em comportamentos sociais contemporâneos.
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Além de apresentações comerciais, que podem ser alugadas por até US$ 1.300 por dia, o robô dançarino tem provocado debates intensos. Discussões sobre sexismo, objetificação de corpos e os limites morais da inovação emergem com frequência. Nesse sentido, a iniciativa vai além do entretenimento, sugerindo que a robótica também pode questionar — e até satirizar — aspectos culturais e sociais da vida moderna.