Iván Duque, que ocupou a presidência da Colômbia entre 2018 e 2022, está vivendo uma transformação inesperada desde que deixou o Palácio de Nariño. Longe dos debates políticos e das decisões de Estado, o ex-presidente agora assume outra identidade: DJ Duq, como passou a ser conhecido nas noites colombianas.
A mudança de cenário surpreendeu seguidores, eleitores e até opositores. Nos últimos meses, Duque vem se apresentando em eventos corporativos, festas privadas e encontros de inovação, comandando as pick-ups com uma mistura animada de reggaeton, rock clássico e música eletrônica. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o ex-líder vestido de maneira descontraída, muitas vezes com camisetas de bandas como os Rolling Stones, enquanto anima o público com gestos típicos de DJs profissionais.
Um dos momentos que mais repercutiram aconteceu em fevereiro de 2024, quando DJ Duq atraiu uma multidão de jovens empresários durante um evento em Cartagena. Já em maio, foi a vez de um festival de tecnologia e inovação em Bogotá, onde ele embalou a plateia com sucessos do reggaeton, mostrando versatilidade musical.
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Segundo o jornal La República, a nova fase artística de Duque tem atraído curiosos e fãs, especialmente entre o público jovem. O próprio ex-presidente reconhece que a música sempre foi uma paixão antiga e que, agora com mais tempo livre, decidiu levá-la a sério. Durante seu período no governo, Duque chegou a demonstrar interesse por música, mas poucos imaginavam que o hobby ganharia tamanho protagonismo.
Em entrevista recente, ele afirmou que a música tem sido uma forma de equilíbrio e renovação pessoal. Embora ainda mantenha alguma presença em debates públicos e políticos, o colombiano deixou claro que, no momento, seu foco está nas mixagens, nas batidas e na interação com o público nas pistas de dança.
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O curioso é que, ao contrário de outros ex-líderes que optam por cargos diplomáticos ou palestras internacionais, Iván Duque encontrou nos fones de ouvido e nos controladores de som uma maneira de se reconectar com as pessoas — agora sob os holofotes de um palco, e não de um gabinete presidencial.
