Estagiário vende suplemento proibido e é responsabilizado por morte de atleta no Recife

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que um ex-estagiário de academia pague uma indenização de R$ 75 mil à família de um jovem atleta que faleceu após consumir um suplemento cuja venda é proibida no Brasil. A sentença foi assinada pelo juiz Marcos Antonio Tenório e divulgada no dia 5 de junho.

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O caso aconteceu em 2011, em uma academia localizada no bairro de Boa Viagem, no Recife. Na ocasião, o estagiário recomendou o uso do produto ao jovem, que frequentava o local regularmente. O suplemento, identificado como “Jack 3D”, foi vendido por R$ 160 com a promessa de melhorar o desempenho físico.

Logo após a ingestão, o atleta apresentou reações adversas como dores de cabeça, náuseas e insônia, segundo relatos da família. Em maio daquele mesmo ano, o jovem faleceu. Embora os sintomas tenham se agravado rapidamente, a certidão de óbito registrou a causa da morte como “indeterminada”.

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Apesar da incerteza sobre a causa exata do falecimento, a Justiça reconheceu o papel do ex-estagiário na recomendação do suplemento ilegal. Assim, a decisão judicial visa compensar a família pelo sofrimento e pelas consequências do episódio.

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