Poucos imaginam que, em meio à imensidão verde da floresta amazônica, repousa um dos registros geológicos mais antigos da Terra: um vulcão com impressionantes 1,9 bilhão de anos de existência. Embora extinto há bilhões de anos, essa formação ancestral revela um capítulo pouco conhecido da história natural do Brasil.
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Batizado como Vulcão Amazonas, ele foi identificado em 2002 por pesquisadores na região de Uatumã, no estado do Pará. Desde então, o local passou a despertar o interesse da comunidade científica, sobretudo por oferecer valiosas pistas sobre um período em que o território brasileiro era moldado por intensa atividade vulcânica.
Com cerca de 22 quilômetros de largura e um cone original estimado em 400 metros de altura, o antigo vulcão chama atenção por suas proporções gigantescas. Além disso, estudos apontam que a atividade eruptiva na área pode ter persistido por aproximadamente 300 milhões de anos — um dado que reforça sua relevância para a compreensão da geologia sul-americana.
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A Amazônia, reconhecida por sua vasta diversidade de fauna e flora, também guarda em seu subsolo traços de um passado ardente. Evidências indicam a presença de antigos rios de lava e densas nuvens de fumaça, compondo um cenário radicalmente distinto do ambiente úmido e verdejante que conhecemos hoje.
