A empresa britânica @restingreef propõe uma alternativa inovadora ao destino tradicional das cinzas: transformá-las em recifes artificiais que ajudam a restaurar ecossistemas marinhos. A proposta une sustentabilidade e homenagem póstuma, oferecendo um legado ambiental duradouro.
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O processo começa com a aquamação — uma técnica que utiliza água quente em vez de fogo e reduz drasticamente as emissões de carbono. Em seguida, as cinzas são misturadas a um concreto especial, composto de cálcio e inspirado na estrutura das conchas naturais. O material resultante dá origem a blocos porosos, com cavidades projetadas para atrair e abrigar corais, peixes e outras espécies, criando um novo lar para a vida subaquática.
As fundadoras, Aura Pérez e Louise Skajem, idealizaram a iniciativa a partir de experiências pessoais e de uma preocupação comum com o impacto das mudanças climáticas nos oceanos. Aura queria criar uma homenagem simbólica aos seus entes queridos; Louise, por sua vez, buscava uma resposta concreta para a destruição dos recifes ao redor do mundo.
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O projeto-piloto realizado na costa de Bali já demonstrou efeitos positivos, com aumento da biodiversidade marinha local. Agora, a startup trabalha para obter licenças que permitam a expansão da iniciativa em regiões costeiras do Reino Unido e de outros países. Assim, cada memorial submerso deixa de ser apenas uma lembrança — torna-se também uma promessa de renovação para os oceanos.