Mulher sobrevive por três dias sozinha após queda de 120 metros em cânion no Arizona

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Janelle Banda, de 32 anos, sobreviveu a um acidente quase fatal e passou três dias sozinha em um cânion remoto do Arizona, nos Estados Unidos, após cair de aproximadamente 120 metros durante uma trilha na região de Sedona. O resgate, considerado “um milagre” pela família, mobilizou diversas equipes de emergência e emocionou o país.

A queda ocorreu na noite de 13 de junho, durante um acampamento com o pai em uma área conhecida como End of the World (“Fim do Mundo”), marcada por penhascos íngremes e vegetação densa. Segundo a irmã, Sarah Banda, Janelle se afastou do acampamento, perdeu-se na escuridão e, ao se assustar com algo, acabou pisando em falso na beira de um penhasco.

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Sozinha no cânion

Ela ficou isolada em uma fenda estreita, enfrentando calor escaldante durante o dia, frio intenso à noite e total ausência de luz. Mesmo com a queda, Janelle escapou de fraturas ou traumas graves na cabeça ou coluna. Sofreu entorses nos dois tornozelos, escoriações e sinais severos de desidratação.

As buscas começaram logo após seu desaparecimento, mobilizando equipes dos condados de Pima, Coconino, Maricopa e Yavapai, além do Departamento de Segurança Pública do Arizona. O resgate foi feito ao meio-dia do dia 16 de junho por um helicóptero do xerife de Pima, após sinais de que ela ainda estava viva.

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“Nada menos que um milagre”

“Foi um alívio e uma alegria avassaladores. No terceiro dia, já estávamos nos preparando mentalmente para o pior”, relatou Sarah ao Arizona Republic. Segundo ela, o trauma psicológico da queda e do isolamento será o próximo desafio da irmã: “Essa é uma outra batalha que ela ainda vai precisar enfrentar”.

Após passar uma noite no hospital, Janelle recebeu alta em 17 de junho e agora se recupera na casa dos pais, em Phoenix. Apesar da gravidade do episódio, a jovem sobreviveu sem lesões permanentes, mas com mobilidade reduzida e dores intensas.

A família fez questão de agradecer aos voluntários que, segundo eles, “trabalharam incansavelmente por centenas de horas”. O caso reacende o alerta sobre os perigos de trilhas em regiões isoladas, especialmente à noite e sem sinalização adequada.

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