Pessoas que trabalham em funções com alto nível de interação com o público podem apresentar o maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, segundo um novo estudo científico.
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De acordo com os resultados feitos pelo Instituto Karolinska, na Suécia, o risco se agrava quando essas funções são exigentes e ocorrem em ambientes com baixo apoio social entre colegas.
Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 3 milhões de suecos com idades entre 30 e 60 anos, avaliando o impacto de demandas emocionais, conflitos no trabalho e suporte social no risco de diabetes entre 2006 e 2020. Nesse período, mais de 216 mil pessoas desenvolveram a doença.
Homens e mulheres em empregos com alta carga emocional tiveram, respectivamente, 20% e 24% mais risco de desenvolver diabetes. Quando havia também confronto frequente no trabalho, o risco aumentava em mais 15% para homens e 20% para mulheres.
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O estudo sugere que o estresse crônico desses ambientes pode afetar o sistema endócrino, elevando o cortisol e prejudicando a sensibilidade à insulina. Apesar de não considerar fatores como dieta ou atividade física, a pesquisa destaca o impacto real do ambiente de trabalho na saúde metabólica.