Uma análise recente conduzida pelo Bank of America revelou que questões financeiras estão entre os principais motivos para o fim de amizades. Mais de 50% dos entrevistados relataram já ter rompido laços por causa de dívidas pessoais não quitadas. Além disso, 71% disseram que o valor emprestado nunca foi devolvido. Embora o tema seja delicado, o levantamento destaca que o impacto financeiro nas relações pessoais é mais comum do que se imagina — mesmo entre amigos próximos.
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O estudo mostra que os conflitos envolvendo dinheiro não causam apenas desconforto emocional, mas também desgastam vínculos duradouros. Curiosamente, em muitos dos casos relatados, as quantias eram pequenas.
Ainda assim, o que pesa não é o valor em si, mas a sensação de traição e a consequente quebra da confiança. Isso indica que o aspecto simbólico da dívida — ou seja, o descaso com o compromisso assumido — é o que mais machuca. Segundo os pesquisadores, o impacto das dívidas entre amigos vai muito além da questão monetária. O estresse gerado por essas situações costuma abalar a dinâmica emocional dos relacionamentos, provocando afastamentos mesmo em amizades consideradas sólidas.
Nesse contexto, o sentimento de frustração e a quebra de expectativas tornam-se gatilhos para o rompimento. Com o tempo, a ausência de diálogo agrava ainda mais a distância entre os envolvidos.
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Diante desse cenário, a pesquisa ressalta a importância de estabelecer limites claros e praticar a transparência nas questões financeiras, principalmente quando envolvem amigos ou pessoas próximas.
Afinal, o risco de prejudicar uma amizade por causa de um empréstimo não compensado pode ser muito maior do que o valor emprestado em si. Portanto, adotar acordos bem definidos e conversar abertamente sobre o assunto pode ser a melhor forma de preservar relações importantes.