Iuri Gagarin fez história ao se tornar o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok 1. No entanto, sua trajetória foi interrompida por uma tragédia. Em 27 de março de 1968, aos 34 anos, Gagarin morreu em um voo de treinamento. Desde então, o acidente levanta dúvidas e especulações.
Naquele dia, ele e o piloto Vladimir Seryogin decolaram da base de Chkalov, perto de Moscou, em um jato MiG-15 UTI. A missão era simples e deveria durar mais de 20 minutos. No entanto, apenas oito minutos após a decolagem, Gagarin informou que encerraria o voo e pediu permissão para pousar. Nesse instante, o contato foi perdido.
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Logo depois, as pessoas ouviram duas explosões. Horas mais tarde, as equipes de resgate encontraram uma cratera na floresta, com os destroços do jato espalhados e irreconhecíveis. Eles depositaram as cinzas dos dois pilotos na Necrópole da Muralha do Kremlin.
Qual foi a causa do acidente?
Na época, as investigações oficiais concluíram que Gagarin havia tentado desviar de um balão ou pássaro, o que causou o acidente. Porém, em 2013, uma nova versão surgiu sobre a queda da aeronave.
O cosmonauta Aleksey Leonov, o primeiro homem a fazer uma caminhada espacial em 1965, pressionou o governo russo para permitir que ele divulgasse o que realmente aconteceu com Gagarin. Ele revelou que a morte de Yuri resultou de um erro humano.
Leonov explicou que, naquele dia, um SU-15, maior e mais pesado, voou baixo demais e cruzou o caminho do MiG-15. Gagarin precisou fazer uma manobra brusca a 750 km/h, o que fez o jato perder o controle.
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Leonov, presente no local para treinar saltos de paraquedas, confirmou que o mau tempo já havia complicado as operações. O governo russo escondeu o erro para evitar repercussões públicas e manteve em segredo o nome do piloto do SU-15.