Assistência à saúde para pessoas trans está sob ameaça, aponta pesquisa

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Um artigo científico apontou que restrições sobre a assistência à saúde para pessoas transgênero no Brasil, podem provocar ameaças à desmontagem de estruturas de atendimento para essa população e promover retrocessos.

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A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), destacou que, em abril, foi proibido no Brasil o uso de bloqueadores hormonais em menores de 18 anos, e aumentou de 16 para 18 a idade mínima da terapia hormonal cruzada, além da liberação de cirurgias de transição de gênero somente a partir de 21 anos.

Além de proibir o uso clínico de bloqueadores em jovens transgênero, a resolução brasileira impede também as pesquisas nessa área. Segundo os autores, além de gerar um efeito intimidador entre profissionais da saúde, essas regras dificultam a oferta de cuidados adequados e podem aumentar riscos de depressão, isolamento social e até suicídio entre jovens trans.

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À ciência, o grupo avalia haver um freio, com limite ou proibição de pesquisas e tratamentos voltados especificamente a esse grupo. “As políticas públicas e a legislação em saúde precisam estar baseadas em evidências e princípios éticos, não em ideologia. Todos, incluindo jovens trans e suas famílias, profissionais de saúde e pesquisadores precisam participar, ser ouvidos, entender o que está acontecendo”, afirma o psiquiatra Alexandre Saadeh, um dos autores do artigo, à Agência Fapesp.

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