Quando a Apple tinha mais dinheiro em caixa do que o governo dos EUA

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Em julho de 2011, um episódio curioso chamou a atenção do mundo financeiro: a Apple, gigante da tecnologia, possuía mais dinheiro em caixa do que o próprio governo dos Estados Unidos. Enquanto o Tesouro norte-americano dispunha de US$ 73,7 bilhões, a Apple somava impressionantes US$ 76,4 bilhões em reservas.

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Esse cenário ocorreu durante o auge da crise do teto da dívida federal. Na época, democratas e republicanos travavam uma disputa acirrada sobre a ampliação do limite de endividamento do país. Como resultado, as reservas operacionais do governo diminuíram drasticamente, aproximando-se perigosamente do limite legal para novos empréstimos.

Enquanto isso, a Apple vivia um momento de expansão. Em apenas um trimestre, a empresa aumentou seu caixa em quase US$ 10 bilhões — saltando de US$ 65,8 bilhões em março para US$ 76,4 bilhões em julho daquele ano. Essa comparação inusitada provocou espanto e levantou reflexões importantes: como uma empresa privada podia dispor de mais liquidez imediata do que a maior economia do planeta?

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Apesar de os gastos públicos norte-americanos ultrapassarem largamente o valor total da Apple, o contraste evidenciou a força financeira crescente das grandes empresas de tecnologia. Além disso, o caso escancarou a complexidade dos desafios fiscais enfrentados pelos governos modernos. Para muitos analistas, o episódio se tornou um marco simbólico da ascensão corporativa no cenário global e do enfraquecimento temporário da gestão fiscal pública.

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