A startup australiana Cortical Labs desenvolveu o primeiro computador hibrido de células humanas e circuitos de silicone. Sob nome de CL1, o aparelho é comercializado pela empresa britânica Bit Bio.
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De acordo com a empresa, o equipamento é programável para diversas funções, além de que seu funcionamento revela como as células cerebrais humanas são capazes de se adaptar e responder a impulsos externos.
O CL1 é formado por 800 mil neurônios cultivados em laboratório sobre uma placa de silicone, cujo sistema de suporte de vida do equipamento mantém essas células viáveis por até seis meses, com elas nutridas e controlando a temperatura dentro da máquina.
A Cortical Labs, por sua vez, destaca o baixo consumo como uma das principais características do computador hibrido. Cada unidade de CL1 consome cerca de 850-1000 watts, menos do que as dezenas de quilowatts utilizadas por centros de dados que sustentam o trabalho das Inteligências Artificiais.
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“O CL1 faz isso em tempo real usando código simples, abstraído por meio de múltiplas camadas interativas de firmware e hardware. Loops de menos de um milissegundo leem as informações, agem sobre elas e gravam novas informações na cultura celular”, explicou Brett Kagan, Diretor Científico do Cortical Labs, em entrevista ao Spectrum IEEE.
