Durante um jantar oficial realizado na Casa Branca, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, surpreendeu ao entregar pessoalmente uma carta ao presidente dos Estados Unidos recomendando Donald Trump como candidato ao Prêmio Nobel da Paz. A sugestão baseia-se no envolvimento do ex-presidente norte-americano em tentativas de mediação para um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.
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Além do gesto simbólico feito diretamente a Trump, Netanyahu enviou uma cópia do documento ao Comitê do Nobel, sediado na Noruega. Até o momento, contudo, a organização não confirmou o recebimento oficial da indicação. A medida gerou repercussões imediatas entre apoiadores e críticos das ações recentes de Trump no cenário internacional.
Durante o encontro, os dois líderes também discutiram os desdobramentos diplomáticos mais recentes na Faixa de Gaza. Temas sensíveis, como a libertação de reféns e a realocação de civis palestinos afetados pelo conflito, ganharam destaque nas conversas.
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Conforme as regras do Comitê Norueguês, qualquer chefe de Estado, parlamentar ou representante de instituições acadêmicas ou jurídicas pode indicar nomes ao Prêmio Nobel da Paz. Assim, a proposta de Netanyahu está em conformidade com as diretrizes formais para nomeações. No entanto, o gesto reacende debates sobre o papel dos líderes mundiais em contextos de conflito e mediação internacional.