Em meio a uma batalha contra o câncer terminal, Erika Diarte-Carr, uma mãe solo de 30 anos, mobilizou a solidariedade de mais de 38.000 pessoas para arrecadar fundos que garantiriam o futuro de seus filhos, Jeremiah, de 7 anos, e Aaliyah, de 5.
Com uma meta inicial de US$ 5.000, sua campanha online ultrapassou as expectativas, atingindo quase US$ 1,2 milhão. Erika morreu no dia 12 de outubro, mas seu legado de amor e determinação por seus filhos permanece inspirador.
O diagnóstico de câncer
Tudo começou em 7 de maio de 2022, quando Erika foi ao pronto-socorro pensando ter uma lesão no ombro. O diagnóstico, infelizmente, foi devastador: câncer terminal em estágio 4, carcinoma de pulmão de pequenas células. Além disso, a luta se intensificou em janeiro de 2024, quando ela recebeu outro diagnóstico, a síndrome de Cushing. Esse distúrbio, consequentemente, afetou sua saúde severamente.
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Os sintomas da síndrome incluíam, portanto, rápido ganho de peso, inchaço, deterioração muscular e óssea, pressão alta, diabetes tipo 2 e uma condição chamada “Moon Face”, que faz o rosto parecer inchado e redondo. Além disso, essas complicações afetaram gravemente sua saúde, tornando sua luta ainda mais difícil enquanto ela se preocupava com o futuro de seus filhos.
Erika arrecadou mais de US$ 1 milhão
Diante disso, em 18 de setembro de 2024, Erika lançou uma campanha online. O objetivo? Arrecadar dinheiro para seu funeral e garantir um futuro melhor para as crianças. Ela estabeleceu uma meta inicial de US$ 5.000. No entanto, a generosidade das pessoas superou suas expectativas. Mais de 38.000 doadores contribuíram. Até 14 de outubro, a campanha arrecadou quase US$ 1,2 milhão.
Na atualização de 18 de setembro, Erika revelou que lhe deram apenas três meses de vida. Mesmo assim, ela se dedicou a planejar seu funeral. A cada doação recebida, ela sentia gratidão.
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Erika, no entanto, faleceu no dia 12 de outubro. Sua prima, Angelique Rivera, fez uma homenagem emocionada nas redes sociais. “É com o coração pesado que esta é a atualização final que darei para minha prima Erika, que se juntou à mãe Sylvia, ao irmão JJ, aos tios Chava e Loui do outro lado”, escreveu Rivera. “Ela lutou uma batalha longa e difícil. Foi forte e aguentou o máximo que pôde pelos seus bebês. Sei que ela era muito grata por todo o seu apoio, amor e orações”, acrescentou.
A luta de Erika foi admirável e comoveu pessoas no mundo todo. Ela lutou com força por seus filhos e deixou um legado de amor e esperança.