No Deserto do Atacama, localizado no Chile, entre o Oceano Pacifico e a Cordilheira dos Andes, existe uma pilhas de roupas a céu aberto em número de toneladas.
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A maior parte das roupas consumidas no mundo são produzidas na China e vendidas na Europa, América do Norte e Ásia, em que boa parte do que sobra é importado por comerciantes que recebem as importações no porto de Iquique, na zona franca de Alto Hospicio, norte do Chile.
Algumas dessas peças são selecionadas e redistribuídas pela América Latina e além. De acordo com o Greenpeace da Alemanha, em investigação realizada em 2021, em média 20 toneladas de roupas são jogadas diariamente no deserto, num total de 39 mil toneladas de lixo têxtil empilhados, segundo a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa.
“A produção global de roupas e calçados gera 8% das emissões mundiais de gases de efeito estufa e, com a fabricação concentrada na Ásia, a indústria depende principalmente de carvão e gás natural para gerar eletricidade e calor. Se continuarmos com uma abordagem de negócios como sempre, as emissões de gases de efeito estufa da indústria devem aumentar quase 50% até 2030”, declarou Elisa Tonda, chefe da Unidade de Consumo e Produção do Programa Ambiental da ONU, em comunicado de 2019.