Você já notou que, ao ficar perto de alguém especial, surge uma vontade maior de dormir? Essa sensação não acontece por acaso. Pelo contrário, ela é resultado de um processo fisiológico e emocional profundo, que envolve desde hormônios até a percepção de segurança.
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Quando estamos com alguém que nos transmite carinho, nosso cérebro entende que o ambiente está livre de ameaças. Nesse momento, o sistema nervoso parassimpático — que ajuda o corpo a desacelerar — entra em ação. Como resultado, os batimentos cardíacos diminuem, a pressão arterial cai e os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, se reduzem drasticamente. Com isso, corpo e mente encontram condições perfeitas para o descanso.
Além desses efeitos físicos, há também uma liberação intensa de oxitocina — conhecida como o “hormônio do amor”. Essa substância é liberada quando estamos com pessoas queridas, promovendo uma sensação de bem-estar profundo. Sentir-se acolhido e protegido é, portanto, uma experiência que prepara o corpo para relaxar por completo.
Por essa razão, muitos casais relatam sentir sono juntos, especialmente em momentos de tranquilidade e conexão emocional. Mais do que simples coincidência, isso revela um sinal claro de que o organismo reconhece a presença do outro como fonte de paz. Nesse estado, o corpo entra naturalmente em um ritmo de repouso.
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Em suma, esse tipo de sono é um reflexo do equilíbrio emocional e físico que os vínculos afetivos proporcionam. Estar com quem se ama cria um espaço onde o corpo pode, enfim, baixar a guarda. Assim, o sono vem como consequência natural de um estado de calma e confiança.