No último sábado, 19 de julho, Curitiba se tornou o novo epicentro da luta contra a dengue, zika e chikungunya. A cidade inaugurou oficialmente a Wolbito do Brasil, considerada a maior biofábrica do mundo especializada na criação de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia. Esses insetos, ao contrário do que muitos imaginam, não transmitem doenças — na verdade, bloqueiam a propagação dos vírus.
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Segundo a Fiocruz, a unidade ocupa mais de 3.500 metros quadrados e conta com cerca de 70 profissionais especializados. Além disso, o laboratório foi projetado com tecnologia de ponta, permitindo a produção de até 100 milhões de ovos de mosquito por semana. Com isso, fortalece-se significativamente o combate às arboviroses em diferentes regiões do país.
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Esse método inovador faz parte de uma estratégia global que busca substituir o uso excessivo de inseticidas por soluções sustentáveis e de longo prazo. A presença da Wolbachia nos mosquitos reduz drasticamente a capacidade de transmissão de doenças, sem representar qualquer risco à saúde humana. Como resultado, a expectativa é que o projeto contribua para reduzir os casos de dengue e outras infecções, sobretudo durante os períodos de maior incidência.