Um novo estudo científico revelou que vídeos deepfake de remakes de filmes, que na realidade nunca foram feitos, levaram os participantes a falsamente recordarem-se dos filmes.
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Esse tipo de conteúdo são constituídos por clipes que foram alterados usando tecnologia de inteligência artificial (IA) para sucessão da voz ou o rosto de uma pessoa por outra. As ferramentas para criar deepfakes se tornaram recentemente mais baratas e acessíveis.
Gillian Murphy, da Universidade College Cork, na Irlanda, e da Lero, o Centro de Investigação da Science Foundation Ireland para Software, e seus colegas reuniram as descobertas, e convidaram 436 pessoas a responder a uma pesquisa online.
A pesquisa incluía assistir a vídeos deepfake de falsos remakes de filmes estrelados por diferentes atores, e em alguns casos, os participantes leram descrições em texto dos remakes em vez de assistir aos deepfakes. Os participantes não foram informados de que os vídeos eram falsos até mais tarde na pesquisa.
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De acordo com estudos anteriores, os vídeos deepfakes e as descrições falsas levaram a memórias falsas dos remakes falsos, com uma média de 49% dos participantes acreditando que cada remake falso era real. Participantes relataram que se lembravam dos remakes falsos sendo melhores do que os originais. No entanto, as taxas de memória falsa das descrições em texto foram altas, sugerindo que a tecnologia deepfake pode não ser mais poderosa do que outras ferramentas na distorção da memória.