Uma equipe de pesquisadores da EPFL desenvolveu um sistema de imagem baseado em inteligência artificial (IA) que busca o rastreio e análise da agregação de proteínas em tempo real.
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Um artigo científico do estudo, publicado na Nature Communications, apontou que o acúmulo de proteínas mal dobradas no cérebro é central para a progressão de doenças neurodegenerativas como Huntington, Alzheimer e Parkinson.
Para o olho humano, proteínas destinadas a formar agregados nocivos não parecem diferentes das proteínas normais. Ademais, a formação desses agregados tende a ocorrer de forma aleatória e relativamente rápida, em questão de minutos.
Deste modo, a capacidade de identificar e caracterizar agregados proteicos é importante, sendo essencial para compreensão de combate a doenças neurodegenerativas. Para a constatação, pesquisadores da EPFL desenvolveram um sistema de imagem “autônomo” que combina vários métodos de microscopia para rastrear e analisar a agregação de proteínas em tempo real.
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Além de maximizar a eficiência da imagem, a abordagem minimiza o uso de marcadores fluorescentes, que podem alterar as propriedades biofísicas das amostras celulares e prejudicar a análise precisa. “Esta é a primeira vez que conseguimos prever com precisão a formação desses agregados proteicos”, diz Khalid Ibrahim, recém-doutorado pela EPFL, em comunicado.
