A busca incansável pela cura do câncer ainda é um fato bastante discutido na sociedade. A doença, que é responsável pela morte de e 9,6 milhões óbitos por ano, sendo a segunda responsável pelo maior número de óbitos por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), teria a mutação descoberta por cientistas.
A ciência já havia estabelecido que mutações no gene TET2 estão associadas ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Todavia, um novo estudo acaba de revelar os mecanismos que podem explicar essa ligação.
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Uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos concentrou seus esforços na análise do RNA, molécula que desempenha um papel na execução das instruções genéticas codificadas no DNA, além de estar envolvida na produção de proteínas. Os cientistas explicam que o gene TET2 possui influência sobre um processo específico de modificação do RNA conhecido como metilação, que por sua vez afeta a forma como o DNA é compactado dentro das células, em estruturas chamadas cromatina.
A pesquisa sugere que a mutação do câncer pode ter início quando ocorrem falhas durante o processo de “empacotar” e “desempacotar” proteínas essenciais para o funcionamento celular, atividades que envolvem a cromatina. Essas mutações, inclusive, estão presentes em até 60% dos casos de leucemia e também foram associadas a outros tipos de câncer, tornando o TET2 um alvo de grande interesse no campo da oncologia.
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Cada tipo de câncer pode ter um conjunto único de mutações, e mesmo entre pacientes com o mesmo tipo de câncer, as mutações podem variar. Além disto, o câncer envolve não apenas uma, mas várias mutações que trabalham em conjunto. Isso dificulta o desenvolvimento de um único tratamento que afete o DNA.
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O câncer é altamente adaptável, e a pressão seletiva exercida pelo tratamento pode levar ao surgimento de novas mutações que tornam as células tumorais resistentes. Com uma mutação do câncer, será mais possível atingir as estruturas dessas células sem comprometer a saúde do portador.
