Uma carga de anticoncepcionais avaliada em cerca de 9,7 milhões de dólares — o equivalente a aproximadamente 54 milhões de reais — foi descartada por ordem do governo do ex-presidente Donald Trump. Os medicamentos seriam destinados principalmente a países da África Subsaariana, onde o acesso à saúde reprodutiva continua limitado.
++ Teoria de Harvard sugere presença oculta de civilização alienígena na terra
Apesar de a compra ter ocorrido já durante o mandato do presidente Joe Biden, a decisão de destruir os lotes partiu de diretrizes impostas ainda pela gestão anterior. Os contratos foram firmados pela agência USAID, que atua internacionalmente em apoio a populações em situação de vulnerabilidade.
Organizações feministas, ONGs e parlamentares reagiram com veemência. Eles classificaram a medida como um grave retrocesso nos direitos reprodutivos das mulheres e denunciaram o desperdício de recursos públicos. Muitos destacaram, ainda, os riscos gerados pela ausência de métodos contraceptivos em regiões com altas taxas de gravidez não planejada. Com informações da BandNews.
++ Bloqueio de contas: EUA aplicam sanções a Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky
A decisão de descartar os medicamentos seguiu uma política da era Trump, que proíbe o financiamento de entidades estrangeiras envolvidas com serviços ou campanhas relacionadas ao aborto. De acordo com essa regra, os anticoncepcionais não poderiam ser distribuídos e, por isso, devem ser destruídos até o fim deste mês.