Em 2011, um episódio inusitado chamou a atenção da mídia na Carolina do Norte, Estados Unidos. James Verone, um ex-motorista de entregas de 59 anos, entrou em uma agência bancária e entregou ao caixa um bilhete exigindo apenas 1 dólar. Em seguida, sentou-se em silêncio e esperou pela chegada da polícia, sem demonstrar qualquer intenção de fugir.
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A atitude surpreendeu muitos, mas sua motivação logo veio à tona: Verone sofria com sérios problemas de saúde, estava desempregado e vivia sem nenhum tipo de seguro médico. Sem conseguir arcar com o tratamento necessário, ele viu na prisão uma alternativa extrema, porém eficaz, para conseguir atendimento médico dentro do sistema penitenciário.
A ação de Verone, ainda que pacífica, teve grande repercussão e levantou debates sobre as falhas estruturais do sistema de saúde norte-americano. Muitos interpretaram seu gesto como um grito de socorro — uma forma silenciosa, porém poderosa, de protestar contra a negligência com pessoas em situação de vulnerabilidade.
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Além disso, o caso expôs um problema recorrente no país: milhares de cidadãos permanecem à margem do sistema de saúde, sem acesso a cuidados básicos. A história de Verone tornou-se, portanto, um símbolo da precariedade enfrentada por quem não tem alternativas.