O agravamento das ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas, cientistas estão cada vez mais preocupados com os impactos extremos sobre o funcionamento do cérebro humano.
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Um artigo científico da BBC destaca casos como o de Jake, diagnosticado com Síndrome de Dravet, mostram como temperaturas elevadas podem desencadear convulsões graves. A condição que apresenta epilepsia, esclerose múltipla, AVC, demência e enxaqueca, tende a se agravar em climas mais quentes.
O neurologista Sanjay Sisodiya, do University College London, alerta que muitos desses efeitos já são visíveis, com aumento de internações e mortes neurológicas durante ondas de calor. O calor afeta o cérebro e prejudica a regulação da temperatura corporal, afeta neurotransmissores e pode comprometer a função cognitiva, o sono e o humor.
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Estudos indicam que as temperaturas extremas estão associadas ao aumento de partos prematuros, o que pode afetar o neurodesenvolvimento de bebês, além de favorecer a disseminação de vírus neurotóxicos transmitidos por mosquitos, como o zika. A barreira protetora do cérebro também pode se tornar mais permeável com o calor, elevando o risco de infecções.