As punições para mulheres acusadas de infidelidade variam drasticamente ao redor do mundo. Essas variações, que refletem diferenças culturais, religiosas e legais, são frequentemente severas e impactantes. A seguir, apresentamos cinco exemplos sobre como essas punições são aplicadas em diferentes países.
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1. Arábia Saudita
Na Arábia Saudita, a infidelidade feminina resulta em pena de morte, geralmente por apedrejamento, especialmente para mulheres casadas. Para mulheres solteiras, o castigo é menos severo; no entanto, pode incluir açoites. Após a punição, elas frequentemente enfrentam isolamento social, e suas famílias também sofrem estigmatização. Portanto, a infidelidade pode causar um impacto devastador em suas vidas e nas vidas de seus familiares.
2. Irã
No Irã, as mulheres acusadas de adultério enfrentam consequências severas, que incluem a pena de morte por apedrejamento. Embora essa prática tenha recebido críticas internacionais, ainda existem casos em que ela ocorre. Além disso, se condenada, a mulher perde muitos direitos. Sua reputação fica irremediavelmente destruída, o que, consequentemente, afeta sua capacidade de se casar novamente ou cuidar dos filhos. Assim, a infidelidade tem repercussões que vão muito além do ato em si.
3. Afeganistão
Sob o regime Talibã, o Afeganistão adota uma abordagem rigorosa em relação à infidelidade. Mulheres acusadas de adultério são apedrejadas até a morte, principalmente em áreas controladas por grupos extremistas. Se a mulher sobrevive à punição, frequentemente enfrenta isolamento social, e há um risco real de assassinato por membros da família, em chamados “crimes de honra”.
4. Nigéria (regiões com Lei Sharia)
Em estados do norte da Nigéria, mulheres casadas podem ser condenadas à morte por apedrejamento. Se solteiras, elas podem receber açoites ou penas de prisão. Após a punição, raramente recuperam seu status na sociedade, sendo frequentemente rejeitadas pela própria família.
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5. Paquistão
No Paquistão, maridos ou familiares podem matar a mulher sem julgamento formal para “limpar” a honra da família. Após esses incidentes, raramente há consequências legais para os assassinos.